CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Cores polêmicas nas escolas
Câmara de Vereadores de Joinville discute projeto de lei para proibir uso das pulseirinhas do sexo
A polêmica sobre as "pulseirinhas do sexo" chegou à Câmara de Vereadores de Joinville.
Depois que as pulseiras viraram assunto no plenário em Navegantes e Itajaí, Joinville também poderá proibir o uso das pulseiras coloridas de silicone que viraram modismo entre crianças e adolescentes de nove a 15 anos e dividem opiniões entre adultos e vereadores.
As pulseiras de várias cores simbolizam diversos tipos de carícias, que vão de um inocente abraço a relações sexuais.
Quem arrebenta a pulseira do colega tem direito ao carinho definido pela cor.
Mas, afinal, esta é uma brincadeira sem maiores consequências ou deve ser proibida?
Para o vereador Osmari Fritz, que entrou com uma moção na quarta-feira, propondo ampla discussão sobre o assunto, entre pais, filhos, professores e diretores, proibir não é a solução.
"Como psicólogo, entendo que os adolescentes estão nos sinalizando que precisam conversar sobre sexualidade, e deveríamos aproveitar essa deixa para estabelecer o diálogo aberto", diz.
O vereador conta que soube, por meio dos filhos, que cada vez mais jovens estavam usando as pulseirinhas e levou o assunto ao plenário com a intenção de debater o assunto.
Mas, depois que sua moção foi aprovada na quinta-feira, o vereador e presidente da Câmara, Sandro Silva, decidiu colocar em votação um projeto de lei para proibir o uso das pulseirinhas.
A proposta, que deve ser votada em, no máximo, 20 dias, já gera discussão.
"Há duas semanas, desde que o assunto está na mídia, as pulseirinhas começaram a gerar bagunça em sala de aula, nessa coisa de um querer arrancar a pulseirinha do outro", comenta uma das coordenadoras do Colégio de Aplicação da Univille, Juliana Schenfert Pedack. "Acredito que eles não chegam a fazer o que determina o jogo das pulseiras, é mais um pretexto para falar de sexo, uma coisa que chama a atenção deles nessa idade", afirma Juliana.
Mesmo assim, a coordenadora explica que o assunto já virou tema de reunião depois que os pais, alertados pelas reportagens sobre as pulseiras, começaram a procurar o colégio, preocupados.
"Resolvemos então conversar com as turmas e orientar os pais a conversar com os filhos e decidir se eles podem ou não se expor e usar as pulseiras", explica.
"Agora, se percebermos que a situação está fugindo ao controle, existe a possibilidade de, na próxima semana, começarmos a mandar bilhetes para os pais, proibindo o uso das pulseiras no colégio", antecipa.
A polêmica sobre as "pulseirinhas do sexo" chegou à Câmara de Vereadores de Joinville.
Depois que as pulseiras viraram assunto no plenário em Navegantes e Itajaí, Joinville também poderá proibir o uso das pulseiras coloridas de silicone que viraram modismo entre crianças e adolescentes de nove a 15 anos e dividem opiniões entre adultos e vereadores.
As pulseiras de várias cores simbolizam diversos tipos de carícias, que vão de um inocente abraço a relações sexuais.
Quem arrebenta a pulseira do colega tem direito ao carinho definido pela cor.
Mas, afinal, esta é uma brincadeira sem maiores consequências ou deve ser proibida?
Para o vereador Osmari Fritz, que entrou com uma moção na quarta-feira, propondo ampla discussão sobre o assunto, entre pais, filhos, professores e diretores, proibir não é a solução.
"Como psicólogo, entendo que os adolescentes estão nos sinalizando que precisam conversar sobre sexualidade, e deveríamos aproveitar essa deixa para estabelecer o diálogo aberto", diz.
O vereador conta que soube, por meio dos filhos, que cada vez mais jovens estavam usando as pulseirinhas e levou o assunto ao plenário com a intenção de debater o assunto.
Mas, depois que sua moção foi aprovada na quinta-feira, o vereador e presidente da Câmara, Sandro Silva, decidiu colocar em votação um projeto de lei para proibir o uso das pulseirinhas.
A proposta, que deve ser votada em, no máximo, 20 dias, já gera discussão.
"Há duas semanas, desde que o assunto está na mídia, as pulseirinhas começaram a gerar bagunça em sala de aula, nessa coisa de um querer arrancar a pulseirinha do outro", comenta uma das coordenadoras do Colégio de Aplicação da Univille, Juliana Schenfert Pedack. "Acredito que eles não chegam a fazer o que determina o jogo das pulseiras, é mais um pretexto para falar de sexo, uma coisa que chama a atenção deles nessa idade", afirma Juliana.
Mesmo assim, a coordenadora explica que o assunto já virou tema de reunião depois que os pais, alertados pelas reportagens sobre as pulseiras, começaram a procurar o colégio, preocupados.
"Resolvemos então conversar com as turmas e orientar os pais a conversar com os filhos e decidir se eles podem ou não se expor e usar as pulseiras", explica.
"Agora, se percebermos que a situação está fugindo ao controle, existe a possibilidade de, na próxima semana, começarmos a mandar bilhetes para os pais, proibindo o uso das pulseiras no colégio", antecipa.
mariana.pereira@an.com.br
MARIANA PEREIRA | JOINVILLE
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Att.
Dimas Nilo
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